Água, fonte da vida. Ajude a preservar

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Uma campanha em apoio ao Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável


Uma dúzia de 19 coisas que quero saber sobre o Projeto de Lei 30/2011 que muda o atual Código Florestal



1. O que é o Código Florestal?
É uma Lei Federal. Foi criada em 1934 e atualizada em 1965.
Ela regula o uso da terra e dos ambientes naturais. O Código Florestal define que as florestas são bens de interesse comum a toda a sociedade, não apenas de quem detém a propriedade onde elas estão. O Código Florestal foi pioneiro em reconhecer a supremacia do interesse público sobre o direito privado, o que foi depois reforçado na Constituição de 1988 ao definir a função social e ambiental das propriedades rurais.

2. Função social e ambiental da propriedade?
Toda propriedade deve ser produtiva, empregar trabalhadores de forma justa e digna e preservar o meio ambiente. O agricultor assume responsabilidades, como preservar uma parte de sua terra coberta por florestas e usar a terra de forma produtiva.

3. O Projeto de Lei 30/2011 piora o que era bom?
Sim.
Apesar de antigo, ou talvez por isso mesmo, por ter uma visão sábia, séria e respeitosa da vida, o Código Florestal existente já é um dos melhores do mundo e dos mais comprometidos com a proteção dos recursos naturais no campo e nas cidades. Nosso Código Florestal atual pode melhorar, mas o Projeto de Lei o piora. Ele reduz a proteção aos recursos naturais, tornando-os vulneráveis. Dá anistia a quem desmatou ilegalmente e cria um monte de brechas para quem quer continuar desmatando. Uma campanha em apoio ao Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável

4. Como anda a tramitação no Congresso?
Rapidamente.
O Projeto de Lei já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e agora está em discussão no Senado.
Na primeira Comissão, surgiram 110 emendas, muitas delas propondo corrigir alguns artigos mais irresponsáveis. Mas o Projeto de Lei foi aprovado quase sem alterações. Agora ele está sendo discutido em três outras Comissões, mas dá para ver que o relator está resistindo muito a aceitar emendas, mantendo no projeto a maioria dos pontos preocupantes. Em seguida o projeto irá ao Plenário do Senado. Depois disso, voltará para a Câmara dos Deputados. Aí será tomada a decisão entre o texto que a Câmara já havia aprovado e o que o Senado mudou no projeto. Por último chegará até a Presidente Dilma, para sanção ou veto. Querem fazer tudo isso ainda esse ano. Depois vem natal, ano novo, carnaval e todo mundo esquece.

5. Quem é quem nessa parada?
O Projeto de Lei tem inspiração e condução da bancada de deputados e senadores eleitos para defender os interesses do agronegócio. É a chamada bancada ruralista. Às vezes esses interesses são bons, quando o país ganha como um todo. Outras vezes, como neste caso, os interesses não são bons para o Brasil. É quando só lucram as grandes empresas de agrotóxicos, de máquinas e equipamentos agrícolas, de sementes de transgênicos, os grandes empresários rurais, exportadores e investidores nas bolsas de valores ao redor do mundo. Do outro lado estão organizações da sociedade civil, que defendem o desenvolvimento, o meio ambiente e os direitos humanos. Estão também brasileiros conscientes, preocupados com o nosso presente e com o futuro dos nossos filhos e netos. Nosso interesse é que o agronegócio se fortaleça, produza alimentos para o Brasil e o mundo, porém preservando os recursos naturais. Só assim o Brasil irá crescer de fato: de forma responsável, construindo desenvolvimento para toda a sociedade se beneficiar hoje e no futuro.


6. E o Governo? Qual é a posição dele?
Difícil.
A defesa do meio ambiente e não perdoar desmatamento ilegal foram promessas da campanha eleitoral da presidente Dilma. Mas o Governo, por não querer contrariar os grandes interesses econômicos por trás do projeto, está sem ação, deixando o jogo da articulação no Congresso correr solto. Nossa pressão pública agora é decisiva para que o Projeto de Lei não seja aprovado como está. A atuação da sociedade brasileira contra o Projeto de Lei dará força e mais autoridade aos senadores conscientes e à presidente Dilma, para que ele seja, no mínimo, revisto a sério. Se não fizermos alguma coisa já, nosso país passará a maior vergonha diante do mundo todo.

7. Por falar nisso, o que ONGs internacionais têm a ver com isso?
Nada.
É um truque dos ruralistas, para desviar a atenção dos pontos que de fato interessam e fazer terrorismo emocional com a opinião pública. O Código Florestal atual foi revisto em 1965 por cientistas, agrônomos, economistas e juristas brasileiros exatamente para promover o desenvolvimento do país sem comprometer nossas riquezas naturais. As mais de 150 organizações que coordenam o Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável contra o Projeto de Lei são todas da sociedade civil brasileira: CNBB, OAB, CUT, Via Campesina e as várias entidades ambientalistas nacionais. Há, sim, a adesão de ONGs internacionais. O mundo todo está preocupado que esse Projeto de Lei destruirá nossas florestas, afetando o Brasil e o planeta.


8. O Brasil é o único país que regula áreas protegidas?
Não.
A maioria dos países tem leis que protegem as áreas de risco e criam obrigações ambientais às propriedades rurais e às cidades. Paraguai, Chile, Panamá, Nicarágua, Venezuela, Bolívia, Costa Rica, República Dominicana têm leis ambientais que protegem as florestas, muitas vezes mais rigorosas que as nossas. A Comunidade Européia, os Estados Unidos, o Canadá e a Austrália há anos vêm aprovando legislações para proteger o que sobrou da sua riqueza ambiental. Eles pisaram na bola feio no passado e agora estão tendo que replantar árvores e restaurar em média 800 mil hectares por ano para correr atrás do prejuízo. Não podemos, hoje, repetir esse erro e ter que depois pagar esse preço.


9. Por que as florestas são tão importantes assim?
Porque elas são fonte de vida.
As florestas mantêm biodiversidade, regulam as chuvas, protegem nascentes e rios, seguram e fertilizam a terra, reduzem erosão. As florestas também têm alto valor econômico. Seu uso de forma sustentável garante renda e melhora as condições de vida de agricultores familiares, cooperativas e populações tradicionais. As florestas aumentam a produtividade agrícola por atrair polinizadores para as lavouras e controlar pragas. As florestas diminuem a contaminação dos rios e sua presença nas margens pode reduzir o custo de tratamento da água em até 150 vezes. O turismo em áreas de preservação é a principal atividade econômica de muitas cidades brasileiras. Há um mercado imenso de emissão de certificados verdes, como madeira e alimentos sustentáveis. Uma árvore em pé vale mais e rende mais do que uma árvore no chão.


10. Onde eu moro não tem floresta. O que eu tenho a ver com isso?
Você tem tudo a ver com isso.
Parece que não tem floresta aí onde você vive, mas tem sim. É uma pena que a sua floresta seja pequena, frágil e sacrificada. Mas toda floresta do Brasil é sua, mesmo que ela esteja lá longe. Uma árvore que cai lá, estremece aqui. O que queima lá, arde aqui. O que esquenta lá, sufoca aqui.
O que seca lá, morre aqui. O que evapora lá, irriga aqui. O que chove demais lá, inunda aqui. O que acaba lá, falta aqui. O que dói lá, dói em todo lugar.


11. Como assim?
Simples assim.
As florestas têm tudo a ver conosco agora, mas também têm a ver com os nossos filhos e netos depois. Elas mudam a vida para melhor ou para pior, no campo e nas cidades. Com menos florestas e matas para reter a água no solo, haverá secas. Haverá deslizamento das encostas de morros nas regiões serranas. Nas cidades, haverá enchentes. E também estiagem, tempo seco, falta de água.
No campo, menor produtividade e pior qualidade agrícola. Aquecimento e aumento de temperatura ou frio intenso por longos períodos, estações fora de hora em todos os lugares. Quantas tragédias como essas temos visto cada vez mais? As florestas afetam a vida de todos nós, no Brasil todo.

12. O que são essas tais de Áreas de Preservação Permanente?
São áreas quase intocáveis no campo e nas cidades.
São as chamadas APPs, para facilitar. Exatamente porque elas garantem a vida e têm que ser preservadas custe o que custar. São elas que protegem o entorno das nascentes, as margens dos rios, lagos, lagoas, mangues, as encostas muito inclinadas, o topo dos morros. Quando tiramos uma planta do vaso, as raízes seguram a terra entre elas. É assim que funcionam as APPs: seguram a terra, estabilizam as encostas, não deixam o solo e os agrotóxicos serem arrastado para os rios em
época de chuva. A terra fica mais rica, diminuem deslizamentos e as enchentes. Há mais fartura de água, o solo absorve as chuvas que alimentam os lençóis freáticos e renovam o ciclo da água.

13. O que o Projeto de Lei muda sobre as APPs?
Para começar, muda a definição do que são Áreas de Preservação Permanente. Passa a considerar que os mangues e as veredas, alguns tipos de encostas e de topos de morros não são mais APPs.
Pode desmatar à vontade. Também diminui a largura das matas ciliares, aquelas matas que protegem as nascentes, rios, lagos, lagoas, mangues. O Projeto de Lei também deixa barato o desmatamento de APPs e Reserva Legal que foi feito até 2008 e não exige que os proprietários recuperem essas áreas devastadas. Dá uma anistia geral aos criminosos ambientais e não
valoriza quem respeitou a lei. Um péssimo exemplo de responsabilidade e de civilidade, que
vem aumentando o desmatamento desde já. O Projeto de Lei também cria uma lista interminável e flexível de situações, que poderão justificar novos desmatamentos nas APPs. Essas exceções são tantas e tão vagas, que o Projeto de Lei na prática acaba com grande parte das áreas que antes eram
protegidas pelo Código Florestal.


14. Qual a diferença entre as APPS e as Reservas Legais?
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Elas não se confundem. Cada uma tem sua função ambiental própria. A função das Reservas Legais é conservar a biodiversidade e proteger
a fauna e a flora originais de lá. As Reservas Legais também são áreas dentro de propriedades
rurais onde a vegetação nativa tem que ser mantida, mas sem uma localização específica. Cabe ao dono escolher onde vai manter sua Reserva Legal, desde que ela cubra pelo menos 20% do tamanho total da propriedade rural. A porcentagem dessas Reservas Legais que devem ser protegidas
varia conforme a região em que está cada propriedade rural: Amazônia Legal, áreas de florestas, de cerrado, etc. Na Amazônia, as Reservas Legais têm que ocupar 80% da propriedade, porque a Floresta Amazônica é nosso maior patrimônio ambiental. Portanto, uma propriedade rural deve ter áreas de Reserva Legal e também Áreas de Preservação Permanente. Mas elas têm que ser consideradas e preservadas separadamente.

15. O que o Projeto de Lei muda sobre as Reservas Legais?
Ele cria várias formas de driblar a obrigação legal de se respeitar e manter a Reserva Legal preservada. A Reserva Legal que foi desmatada poderá ser recuperada apenas pela metade, se o desmatador compensar com vegetação e plantas não-nativas na outra metade. O eucalipto é um exemplo: tem alto valor econômico, mas seu valor ambiental é baixo. Com o pretexto de ajudar os pequenos agricultores, o Projeto de Lei reduz o tamanho da Reserva Legal a ser preservada. Em alguns Estados, por fracionamento das terras, 90% das propriedades ficam isentas de restaurar suas Reservas Legais já devastadas. Na verdade, os pequenos produtores rurais precisam de um tratamento diferenciado, com normas específicas e acesso a investimentos

16. Se alguém desmata num lugar, ele pode compensar em outro?
Pelo Código Florestal atual, não pode.
Se desmatar, tem que compensar lá mesmo ou bem perto da área prejudicada. Pelo Projeto de Lei, quem destruiu florestas da sua Reserva Legal poderá replantar em outro lugar, mesmo que seja
longe de onde ele desmatou. Quer dizer: uma área é destruída ambientalmente, morre tudo que é animal e vegetação, sua produtividade cai, a qualidade de vida cai … enquanto outra área, em outra região que nem precisa tanto de restauro, funciona como compensação à distância. O Projeto de Lei vai estimular o desmatamento de terras de maior valor, porque será possível fazer compensação em
lugares de terra mais barata.

17. Mas a agropecuária não precisa de mais terras?
Não.
Já existem terras para aumentar a produção agropecuária sem que haja mais desmatamentos. Temos mais de 60 milhões de hectares dedicados à agricultura e ainda há terra abundante e de sobra no Brasil. 200 milhões de hectares em pastagens são subutilizadas, com média de produtividade de apenas uma cabeça de gado por hectare, muito abaixo de outros países, como nossos vizinhos, Uruguai e Argentina. Dá para aumentar nossa produtividade com métodos simples e de baixo custo, para liberar 50 milhões de hectares para a produção de alimentos e para a recuperação das florestas.
Isso é o dobro da área ocupada hoje por toda a produção de soja no Brasil. 61 milhões de hectares de terras estão degradados, prontos para serem recuperados para o cultivo. Há ainda 23 milhões de hectares de terras abandonados na Amazônia. A EMBRAPA tem tecnologia brasileira para viabilizar o uso produtivo de todas essas terras. Sem desmatar, sem destruir nada. Basta querer.

18. O que os proprietários rurais acham do Projeto de Lei?
Depende do tamanho e da visão do proprietário rural, do produtor.
O agricultor familiar respeita a natureza, sabe há séculos que é da natureza que vem seu sustento e o sustento das suas gerações. Ele não concorda com o Projeto de Lei que piora o Código Florestal. O grande proprietário rural com visão de futuro e compreensão da importância do capital ambiental e do capital humano como insumos da sua produção agropecuária, também não aprova o Projeto de Lei. Mas o grande proprietário não esclarecido apóia o Projeto de Lei. Este é outro ponto ruim do Projeto de Lei: enxerga todo proprietário rural igual. Não faz diferença entre o grande proprietário investidor e a família que trabalha na lavoura e vive da terra.

Veja mais
http://www.florestafazadiferenca.com.br/florestacake/uploads/posts/Cartilha_web_E.pdf

Presidente visita Floresta Nacional de Carajás 12/11


   

Presidente da Associação Nascentes Bela Vista – ANBV, Geraldo Oliveira, Visitou pela segunda vez  a Floresta Nacional de Carajás em busca de parceria e troca de experiências.

Geraldo disse que foi uma excelente viagem e foi muito bem recebido pelos representantes da Vale Ferroso Norte e do Instituto Chico Mendes - ICMBIO

Geraldo reuniu-se com a Engenheira Florestal da Vale Ferroso Norte, Maria Leonor de Aguiar, que informou sobre a existência de um viveiro de mudas dentro da floresta mantido pela Vale, é feito a coleta sementes nativas e depois faz o plantio e estas mudas são plantadas em locais propícios à cada espécie. Na oportunidade, Geraldo questionou a possibilidade de trazer sementes para nossa região,

“Hoje, temos na região várias árvores nativas do Pará. A ANBV gostaria de realizar o plantio destas sementes junto com os órgãos ambientais IEF, Sala Verde e Secretaria Municipal de Meio Ambiente”, informou Geraldo à Maria Leonor.

A engenheira informou que para isto, a ANBV deverá realizar um estudo de quais espécie de sementes queremos, e precisaríamos de um ofício do IEF, solicitando as sementes que será analisado pela Vale Ferroso Norte. “Para que estas sementes saiam da floresta é preciso autorização, também, do Instituto Chico Mendes ICMBIO”.

Em  conversa com Frederico diretor do Instituto, Geraldo foi informado de que ele daria a autorização do transporte até Minas Gerais. Frederico questionou onde seriam plantadas e quem iria cuidar, Geraldo explicou como seria o processo.

Para Geraldo o mais importante da viagem foi a troca de informações e colocar a ANBV a disposição para ajudar no que for preciso dentro de suas atribuições. “Conheci também a sala de cinema e sua história, coleta seletiva de lixo e também animais silvestres na beira da pista, foi experiência incrível”, finalizou Geraldo Oliveira.


Obs. A viagem não teve nenhum custo para a ANBV. Sendo esta, custeada pelo seu presidente Geraldo de Oliveira.

           

                         Geraldo de Oliveira visitou instituto Chico Mendes no Pará
          Geraldo com  a Engenheira Florestal da Vale Ferroso Norte, Maria Leonor de Aguiar.
                                     Como vocês podem ver é tudo bem organizado coisa de primeiro mundo,

                                                                                 Zoológico

Eu tirei esta foto de dentro do carro, isto é só um pouco do que vi lá  na Floresta Nacional de Carajás

Esta Filmadora é uma relíquia dos anos 60 e está no Museu do Cinema que fica dentro da floresta!

 Dentro da Floresta existe uma  complexo com Aeroporto, Heliporto,  Hospital, Cinema (foto), agencia Bancárias e dos Correios, Ginásio Zoológico, várias instituições ambientais, Supermercados, Lojas em geral, é uma Cidade no meio da Floresta toda monitorada por câmeras tudo limpinho as casas não tem cerca é tudo aberto é coisa de primeiro mundo, voltei de lá
             Para chegar  no complexo são 25 Km de Parauapebas mais  é um belo passeio na selva.

  Toda esta área foi devastada pela Vale Ferroso Norte a procura de minerais nossa preoucupação é com o futuro da Floresta Nacional de Carajás, a exploração  de minério continua e a mata acabando,
       Aqui eu não foi autorizado entrar, área de mineração da Vale Ferroso Norte.


Presidente da ANBV questiona cumprimento de lei sobre educação ambiental



O ambientalista Geraldo de Oliveira, presidente da Associação Nascentes Bela Vista – ANBV, utilizou a Tribuna Livre da Reunião Ordinária da Câmara para questionar o cumprimento da lei que determina a educação ambiental nas escolas.

Segue o pronunciamento na íntegra:

Boa tarde Senhor Presidente, demais vereadores, imprensa aqui presente e a todos os telespectadores que acompanham esta reunião em casa pela TV Câmara.

Senhor Presidente, eu estou aqui em nome da ANBV para falar da lei número 5.575 de 2 de abril de 2003 que institui Programa Municipal de Educação Ambiental e determina outras providências.

Nós da ANBV reconhecemos que temos um bom começo para educação ambiental em nossa cidade e que a Lei 5.575 busca atender essa demanda.
Nós temos lugares para trabalhar esse tema com as crianças, por exemplo, a Sala Verde, a Lagoa do Sidil, as nascentes Bela vista, as margens do rio Itapecerica e outros.

A educação ambiental é muito importante para a preservação do meio ambiente e a construção de uma sociedade sustentável.

Nós da ANBV agradecemos o apoio do município de Divinópolis que sempre nos ajudou na comemoração do Dia Mundial da Água, quando em todo ano realizamos a corrida em defesa das nascentes. Agradecemos  também a todos os órgãos públicos e empresas privadas que acreditam no nosso trabalho de conscientização ambiental.

Gostaríamos muito de saber, ter certeza, que todos as nossas crianças então participando de projetos de educação ambiental.

Com certeza tem escolas que fazem este trabalho pois eu já recebi visitas de várias escolas e o trajeto era nascente Bela Vista, Lagoa do Sidil e Praça Candidés que fica às margens do Rio Itapecerica. Todo ano são as mesmas escolas e destas, a metade são escolas particulares.

Seria enriquecedor se tivéssemos um professor para trabalhar, pelo menos uma vez por semana, exclusivamente, a educação ambiental. Seria uma grande vitória para nossa sociedade e nosso planeta. Pensem nisso Senhores Vereadores.

Quem sabe não seria a hora de criarmos uma prestação de contas da Secretaria Municipal de Educação da mesma forma que existe a prestação de contas da Secretaria de Saúde? Só assim todos nós, os senhores vereadores e nós cidadãos, saberíamos tanto o que se gasta com a educação em nosso município como os projetos que são trabalhados com nossas crianças nas escolas municipais.

Trabalhando juntos podemos melhorar ainda mais a educação e o meio ambiente em nossa cidade.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Ação Social e conscientização ambiental









A comunidade São Francisco de Assis realizou no domingo, dia 25 de setembro, ao lado da Igreja São Francisco de Assis Bairro Bela Vista, uma ação Social e Ambiental e a Associação Nascente Bela Vista - ANBV marcou presença com membros da diretoria.

São Francisco de Assis é o santo protetor da natureza, personagem que retrata a luta da Associação pela revitalização e proteção das nascentes. “Devemos nos unir com a comunidade a favor do meio ambiente. Na ação social os participantes puderam ver diversos trabalhos que podemos fazer com material reciclável, incentivando a coleta seletiva e a reutilização de material que iria para o lixo”, destacou Geraldo Oliveira, Presidente da ANBV.

Na ação a criançada se divertiu no balão pula-pula, os adultos puderam aferir a pressão e participar de diversas atividades. “Foi um domingo de conscientização ambiental e ação social, bastante proveitoso”, declarou Geraldo.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Presidente da ANBV garante revitalização da área do entorno da nascente Bela Vista



O Presidente da ANBV, Geraldo de Oliveira, esteve reunido com o Prefeito de Divinópolis, Vladimir de Faria Azevedo, no dia 22 de setembro, e fechou acordo importante para a preservação das nascentes bela vista,

O Acordo prevê ao município compromisso de concluir as obras de drenagem pluvial, resta 50% da obra a ser realizada. Calçar seis quarteirões em torno da grota, com início para Janeiro de 2012.

Prevê também a construção da Praça São Francisco de Assis, o projeto será executado imediatamente pela Usina de Projeto da Prefeitura de Divinópolis. Esta praça fica ao lado da nascente Bela Vista, a revitalização do local será feita por uma seguradora da Viasolo reparando o sinistro ocorrido em 2011. O Município é o responsável pelo término desta obra.

Este acordo foi firmado em cumprimento ao Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, assinado em 2006, estabelecido pelo Ministério Público através do Promotor de Justiça do Meio Ambiente, Márcio José de Oliveira.


Na reunião estiveram presentes, além do Prefeito, seu secretário especial de Governo João Luiz (Pancho) e o secretário adjunto de Desenvolvimento Social, Adriano Siqueira. Representando os interesses da comunidade do entorno da Nascente Bela Vista, o Presidente da ANBV, Geraldo de Oliveira e os moradores Ezequiel e Daniel.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dia da Árvore com distruição de mudas




Há 50 anos o IEF, para comemorar o Dia da Árvore, faz uma blitz em parceria com Policia Rodoviária, Policia Ambiental. Neste ano, a ANBV marca presença pela segunda vez, participando com distribuição de mudas de árvores.

Contribuíram com blitz a Sala Verde, Copasa e Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Foram distribuídas 500 mudas de árvores dentre elas: Amora, Açaí, Jamelão, Ameixa, Ypê, Escumilha Africana, Azaleia, e outras.

“A manhã foi muito produtiva e o meio ambiente agradece”, afirmou Geraldo de Oliveira, Presidente da Anbv.

ANBV esteve presente no evento Minha Cidade Lê





O Presidente da ANBV, Geraldo de Oliveira, participou do evento, Minha Cidade Lê, realizado no último dia 17, pela Prefeitura Municipal de Divinópolis, na Praça do Santuário. Todas as escolas  municipais estiveram envolvidas no projeto.

Além da leitura, houve um momento de conscientização ambiental, com distribuição de mudas de árvores como Ypê, Escumilha Africana, Amora, e outras para jardinagem.

“Foi uma bela manhã de sábado. Parabéns Divinópolis pela iniciativa”, declarou Geraldo.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

ANBV também apóia essa ideia:

Teatro Itinerante “Cena Ambiental”

A Secretaria Municipal de Educação Divinópolis – SEMED através da Equipe da Sala Verde “Frei Paulino” e empresa KARINHO, receberam em Divinópolis  o “Teatro Cena Ambiental.”

A KARINHO e a Sala Verde Frei Paulino, em parceria com a Tetra Pak acreditam estar colaborando para que nossos estudantes formulem ações de cidadania com relação as embalagens de caixinha longa vida, que são diariamente depositadas no nosso aterro controlado e no meio ambiente. As embalagens recolhidas são transformadas em telhas, bolsas, cadernos, porta trecos  dentre  muitos outros objetos.

O teatro “Cena Ambiental,”  promovido pela TETRA PAK,  STR  e Ministério da Cultura,  como ação de educação ambiental tem como objetivo levar cultura, lazer e educação ambiental por meio do teatro de fantoches. Além disso, transmite dicas e ensinamentos simples que ajudam a conscientizar as crianças e seus familiares sobre a importância da coleta seletiva, reciclagem e preservação ambiental.

O Projeto de Responsabilidade Sócio-Ambiental “Mais Carinho” foi implantado em 2008, esse projeto assume importante papel de criar um ambiente em que jovens estudantes do ensino fundamental e educação infantil possam ter contato com informações sobre a minimização de um dos problemas que está se tornando crítico nos dias de hoje: o gerenciamento do resíduo sólido.

A cada dia o projeto conta com envolvimento maior da comunidade, Secretaria Municipal de Educação através da Sala Verde Frei Paulino, faculdades, escolas de ensino técnico, empresas da região, etc. Muitas instituições já foram beneficiadas com o projeto. Com a retirada deste resíduo do nosso lixão, esses alunos serão beneficiados através do projeto com palestras ligadas a questão ambiental, prática de separação das embalagens longa vida e recuperação de resíduos sólidos.

A partir da aprovação do cronograma firmado com a Karinho e instituições interessadas na implantação do mesmo, agendam palestras em busca da conscientização ambiental, apresentações de vídeos, aulas praticas de separação do material da caixinha longa vida, sempre buscando motivar os alunos a ações de cidadania e meio ambiente.

Nossa cidade está em processo de implantação da coleta seletiva em todos os bairros, por isso, temos o projeto apoio, a comunidade pode colaborar com o meio ambiente, doando suas embalagens para Ascad – Associação de Catadores de Divinópolis, contribuindo para o aumento da renda dos associados. As escolas particulares podem apadrinhar escolas carentes que também são beneficiadas com a ação, doando suas embalagens, em contra partida recebem palestras  sobre meio ambiente e processo de reciclagem.

As crianças têm um papel fundamental para a sociedade no que diz respeito à preservação do meio ambiente. Desde cedo já são formadores de opinião e influenciam diretamente os pais sobre a importância da coleta seletiva dentro de casa, para fidelizar ainda mais essa parceria o Teatro Itinerante – Cena Ambiental, que esta rodando Brasil esteve  em Divinópolis nos dias 08/09/11 (quinta-feira) e 09/09/11 (sexta-feira), foram  disponibilizadas 150 vagas por unidade escolar (crianças de 4 a 12 anos).

Foram quatro apresentações, com 350 estudantes, professores e  comunidade do entorno,   atendendo  aproximadamente 3500 pessoas nos dois dias.

As inscrições foram feitas  através do telefone 3222 8222. Local: Parque Dr. Sebastião Gomes Guimarães – Parque da Ilha. Somente  participaram da apresentação as escolas devidamente inscritas na sala verde.
As escolas que participaram  do teatro, contribuíram com a  campanha do recolhimento da embalagem longa vida, entregando no  ponto de coleta do parque, as embalagens vazias.

“Toda indústria que trabalha de forma cuidadosa responsável é uma indústria verde. Porque equilibra desenvolvimento econômico com desenvolvimento ecológico. A soma dos dois significa Desenvolvimento Sustentável. Em outras palavras: o desenvolvimento que garante a sobrevivência de todos nós.” 





Visita do presidente da ANBV à Floresta Nacional de Carajás

O Presidente da ANBV, Geraldo de Oliveira, esteve na Floresta Nacional de Carajás.em agosto de 2011

A Floresta Nacional de Carajás

A Floresta Nacional de Carajás é uma área de conservação ambiental federal do Brasil localizada no sul estado do Pará. É administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e atualmente está concedida à empresa Vale S.A.. Tem pouco menos de 412 mil hectares, tendo sido criada pelo decreto 2.486 de 2 de fevereiro de 1998. Dentro da área protegida é permitida a exploração mineral.

A Floresta Nacional de Carajás limita-se, ao norte, com a Área de Proteção Ambiental do Igarapé Gelado; a noroeste com a Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri e a oeste, com a Terra Indígena Cateté, onde vivem os índios Xikrin. A sudoeste é delimitada pelo Rio Itacaiúnas e Terra Indígena Cateté, ao sul, constitui fronteira seca com propriedades rurais particulares, a sudeste limita-se com o igarapé Sossego e demais propriedades particulares e a leste é limitada pelo Rio Parauapebas e propriedades particulares.

Fonte: Wikipédia








                                 Esta linda cachoeira está localizado na divisa de MG. com Goiás


                               Esta cachoeira está localizado na divisa de MG. com Goiás
Este Sr me acompanhou na visita ao Zool.

                                  

Cardume de Peixes Zoológico da Floresta

terça-feira, 10 de maio de 2011

Proposta encaminhada pelo movimento socioambiental ao Ministro Antonio Palocci sobre o Código Florestal


Sábado a noite foi encaminhado à assessoria do Ministro Antonio Palocci (Casa Civil) um conjunto de propostas da sociedade civil, com vistas a corrigir vários problemas técnicos e retrocessos existentes no projeto de Código Florestal do deputado Aldo Rebelo, bem como dispositivos para coibir novos desmatamentos ilegais no País.
Em audiência com o Ministro Palocci em 2 de maio, um grupo de organizações do movimento socioambiental brasileiro apresentou suas preocupações a respeito dos retrocessos contidos no relatório do Deputado Aldo Rebelo, que altera profundamente o Código Florestal Brasileiro. Solicitaram também que o governo interviesse para o adiamento da votação e se comprometeram a fornecer ao governo um conjunto de propostas, com vistas à adequação do relatório, para que o Código Florestal seja um instrumento efetivo de proteção de nossas florestas, biodiversidade e recursos hídricos. Abaixo segue um resumo dos pontos principais:
1 - Propõe tratamento diferenciado para agricultores familiares permitindo que sob a lógica do interesse social possam manter ocupações em área de reserva legal para desmatamentos consolidados.
2 - Fortalecimento dos instrumentos de governança e de controle de novos desmatamentos ilegais como o embargo das áreas desmatadas ilegalmente, a figura do crime de desmatamento e a corresponsabilidade dos financiadores de produção em áreas desmatadas ilegalmente.
3 - Recomposição obrigatória de 15 dos 30 metros de APP de rio de até 10m de largura limitada apenas à agricultura familiar desde que com ações que comprovem a ausência de riscos socioambientais.
4 - Regularização da produção agrícola com suspensão de aplicação de multas aos agricultores (que não se enquadrem no conceito de agricultura familiar) caso ingressem em até um ano nos programas de regularização ambiental (federal ou estaduais) que deverão ser implementados em até 6 meses da publicação da Lei e assumam o compromisso de recompor ou compensar as reservas legais em áreas prioritárias para conservação da biodiversidade e recursos hídricos.
5 - Programa de pagamento por serviços ambientais e instrumentos econômicos voltados a pequenos produtores rurais familiares e inserção da recomposição e conservação de APP e reserva legal.
6 - Cômputo das APPs no cálculo da reserva legal para pequena agricultura, não sendo válido para novos desmatamentos.
7 - Utilização de áreas de topo de morro e áreas entre 25 e 45º de declividade já desmatadas em zonas rurais, com espécies arbóreas e sistemas agroflorestais desde que sob manejo adequado, medidas de conservação do solo, medidas que inibam novos desmatamentos e recomposição de reservas legais (sem cômputo da área na RL).
8 - Possibilidade de uso sustentável em áreas de planícies inundáveis conforme regulamento específico a ser editado pelo CONAMA atendendo a especificidades dos Biomas Pantanal e nas áreas inundáveis da Amazônia.
9 - Possibilidade de redução da RL de 80% para 50% na Amazônia nos casos de municípios com mais de 50% do seu território abrigados por Unidades de conservação e terras indígenas.
10 - Manutenção dos atuais parâmetros das áreas de preservação permanente, com reinserção no rol das APPs dos topos de morro, manguezais, dunas, áreas acima de 1800m e restingas fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues.
11 - Manutenção do atual regime de competência para autorização de desmatamento com ênfase na competência estadual.
12 - Cadastro ambiental rural georreferenciado obrigatório para a regularização de todos os imóveis rurais com cadastramento gratuito para pequena propriedade rural.
13 - Incentivos econômicos para os produtores rurais que se não se utilizarem das flexibilizações previstas na Lei.
O Ministro Antonio Palocci se comprometeu a dar um retorno às organizações até a 3ª feira pela manhã antes da negociação com o Deputado Aldo Rebello e demais lideranças no Congresso.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

2º Multirão de limpeza no bairro Bela Vista

Veja que o domingo (10/04/2011) foi de muito trabalho para a diretoria da Associação Nascentes Bela Vista, a meta era tirar lixo das matas onde há nascentes. Foram retirados do local, muitos sacos de lixo, muita sujeira que poderia ser evitada. O trabalho da associação é tentar preservar estes locais.

sábado, 23 de abril de 2011

Dia Mundial do Meio Ambiente

O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho. A data foi recomendada pela Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em 1972, em Estocolmo, na Suécia. Por meio do decreto 86.028, de 27 de maio de 1981, o governo brasileiro também decretou no território nacional a Semana Nacional do Meio Ambiente.

O QUE NÃO FAZER
A esposa de um fazendeiro detestava cobras. Um dia, suplicou ao marido que desse um fim às peçonhentas.

O homem, não querendo contrariá-la, prontamente determinou o extermínio de todo e qualquer vestígio de ofídios na fazenda. O que foi feito.

A colheita seguinte não rendeu um décimo da anterior. Em sonho, desesperado, suplicou a Deus que o perdoasse. Imaginava que aquela miséria de safra era castigo divino por ter dado fim aos animais. Também em sonho, o Criador lhe respondia:
- “Não o castiguei, nem perdoei. Apenas, deixei que a natureza seguisse seu curso”.
Ora, o curso natural é simples: cobras engolem sapos. Sem elas, os sapos aumentam em número. E, sapos engolem insetos. Assim, quanto mais sapos, menos insetos. Diversos insetos são polinizadores e, sem eles, há plantas que não se reproduzem.

Moral da história: menos cobra, menos safra! Assim funciona o mundo natural.

O que tem a ver cobra com safra? Tudo! Em verdade, tudo tem a ver com tudo. Entretanto, a humanidade não pensa dessa forma. Primeiro, acredita que a natureza é infinita, com recursos inesgotáveis. Segundo, imagina que existem espécies úteis e outras completamente inúteis. Terceiro, conclui que, entre as espécies úteis, os humanos são mais úteis que as outras.

O século XX foi saudado como a era em que a tecnologia e o progresso industrial seriam capazes de satisfazer as necessidades materiais, restabelecer a paz social, reduzir as desigualdades.
Nos últimos 50 anos, a produção mundial de grãos triplicou, a quantidade de terras irrigadas para a agricultura duplicou, o número de automóveis passou de 500 milhões, o mesmo acontecendo a televisores, geladeiras, chuveiros elétricos, lavadoras, secadoras, computadores, celulares, microondas, fax, videocassetes, CDs, parabólicas, isopor, descartáveis, transgênicos e outras invenções. As riquezas produzidas, nesse período, quintuplicaram.

Mas, também nos últimos 50 anos, o mundo perdeu 20% de suas terras férteis e 20% de suas florestas tropicais, com milhares de espécies ainda nem conhecidas. O nível de gás carbônico aumentou 13%, foram destruídas 3% da camada de ozônio, toneladas de materiais radioativos foram despejadas na atmosfera e nos solos, os desertos aumentaram, rios e lagos morreram por causa da chuva ácida ou de esgotos domésticos e industriais.

Maravilha-nos esse progresso, mas as gerações futuras talvez lamentem o quanto se destruiu para isso. Enquanto hoje o ser humano tem mais bens, é mais pobre em recursos naturais. A tecnologia nos dá a falsa impressão de que estamos no controle. Por isso, é bonito ser moderno. Feio é ser natural.

Porém, a tecnologia é ruim quando nos afasta da natureza. Só mudaremos isso quando nos reaproximarmos do mundo natural. Afinal, embora uns ainda não aceitem, o homem é natureza.

Hoje é o Dia Mundial do Meio Ambiente. Não há data melhor para começar aquilo que o resto das espécies vivas esperam que façamos. Afinal, o que não fazer, já sabemos desde há muito. Vamos começar! O mundo será, com certeza, melhor.

Autor: Luiz Eduardo Cheida
Webdesigner: Lika Dutra

ÁGUA CRISTALINA

Autora: Mírian Warttusch

Água Cristalina, água cristalina
Nascendo do veio da pedra
Forma as cachoeiras
Água cristalina!
Água cristalina, água cristalina
Nascendo do seio da terra
Vai formando os rios
Água cristalina!
Ao caír na terra
Chuva boa encerra
A forma de amor
Engrossando os mares
Em tantos lugares
É nosso fervor!
Nossa água benta
Fonte que alimenta
E fortalece a fé!
É fonte da vida
Linda, assim, nascida,
Nossa água é:
Presença Divina
Água cristalina...
Presença Divina
Água cristalina...



Fonte: http://www.velhosamigos.com.br/DatasEspeciais/diameioambiente.html

5 DE JUNHO - DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE E DA ECOLOGIA

ÁGUA: SE NÃO RACIONALIZAR, VAI FALTAR

Neste 5 de junho, dia do Meio Ambiente, é importante lembrarmos alguns dados que refletem a difícil situação mundial em relação ao uso dos 2,5% de água doce disponíveis no planeta. Segundo relatório da Unesco, órgão da ONU para a educação e responsável pelo Programa Mundial de Avaliação Hídrica, mais de um sexto da população mundial, ou o equivalente a 1,1 bilhão de pessoas, não tem acesso ao fornecimento de água doce.

Dos exíguos 2,5% de água doce existentes no mundo, porém, apenas 0,4% estão disponíveis em rios, lagos e aqüíferos subterrâneos – a Terra possui cerca de 1,39 bilhões de km 3 de água, distribuídos em mares, lagos, rios aqüíferos, gelo, neve e vapor. A situação tende a piorar, com o desmatamento, a poluição ambiental e as alterações climáticas dela decorrente: estima-se que será reduzido em um terço o total de água doce disponível no mundo. Enquanto isso, ações que poderiam reduzir o desperdício desse líquido cada vez mais raro e, portanto, precioso, demoram a ser tomadas pelas diferentes esferas governamentais.

Sabe-se que o maior consumo de água doce é na agricultura, responsável por 69% do uso, e que as grandes metrópoles têm edificações com sistemas hidrossanitários (bacias e válvulas sanitárias, torneiras, chuveiros, entre outros) gastadores.

Ações globais e estruturais, como a irrigação por gotejamento, em vez da usual por aspersão, e o incentivo à implantação de programas de uso racional da água economizariam milhões de metros cúbicos, evitando assim a necessidade de novos reservatórios de água, caros e que prejudicam o meio ambiente, ao derrubar matas ciliares com o alagamento.

As medidas de incentivo à troca de equipamentos gastadores por outros, economizadores – como bacias e válvulas que consomem 6 litros por acionamento, em vez dos 12 ou até mais de 20 litros por acionamento consumidos pelos equipamentos defasados, a instalação de arejadores e restritores de vazão em torneiras e chuveiros, entre outros, são instrumentos bem-sucedidos de diminuição do consumo.

Os equipamentos economizadores estão disponíveis – e obrigatórios, por norma da ABNT - em nosso país desde 2003. Programas racionalizadores já foram adotados em Nova York e Austin, nos EUA, e Cidade do México. Nova York instalou, entre 1994 e 1996, mais de um milhão de bacias sanitárias economizadoras, com incentivo aos moradores e empresários para as trocas, e passou a poupar 216 milhões de litros de água por dia.

Enquanto isso, no Brasil temos campanhas esporádicas para diminuir o consumo de água, rapidamente abandonadas assim que acaba a eventual seca e os reservatórios estão cheios. Isto foi o que aconteceu em São Paulo , em 2004, quando os cidadão foram premiados com desconto de 20% em suas contas de água se atingissem as metas de redução. Alguns prédios públicos também trocaram suas instalações hidrossanitárias gastadoras por outras, economizadoras. Há, porém, a necessidade de implementarmos programas duradouros e permanentes de incentivo à redução do consumo de água.

A concessionária Sabesp, que atende a maior parte dos municípios paulistas, por exemplo, desenvolve atualmente um projeto que custará cerca de R$ 100 milhões para trocar dutos antigos, cuja deterioração provoca vazamentos e perdas de água estimados em 34% do total produzido. Embora louvável, a preocupação da concessionária paulista em diminuir suas perdas e, portanto, aumentar o lucro de seus acionistas, deveria se traduzir também em ações que beneficiassem o consumidor final e o contribuinte diretamente, como os programas de uso racional da água e o incentivo à troca de equipamentos obsoletos por outros, economizadores.

O governo federal, por sua vez, poderia desenvolver programas de educação e incentivo aos agricultores que adotassem o método de gotejamento na irrigação, poupando outros essenciais milhões de metros cúbicos de água. Assim, projetos como o da transposição das águas do rio São Francisco, com investimento estimado em cerca de R$ 4,5 bilhões pelo governo federal, poderiam ser melhor aproveitados. A implementação desses programas, de racionalização do uso da água e da irrigação por gotejamento, resultaria em benefícios econômicos, sociais e ambientais para a sociedade como um todo.

Autor: Carlos Lemos da Costa
Enviado por: Rodrigo Prada

Fonte: http://www.velhosamigos.com.br/DatasEspeciais/diameioambiente.html

quarta-feira, 23 de março de 2011

Ricardo Rocha utiliza Tribuna Livre da Câmara para falar sobre o Dia Mundial da Água



No Dia Mundial da Água o ambientalista Ricardo Rocha utilizou a Tribuna Livre da Câmara para apresentar dados sobre o consumo da água e solicitou um consumo racional do bem.

Segundo o tribuno, uma torneira pingando em um ano está sendo desperdiçando 11.200 litros d’água. Para lavar a calçada com a mangueira por 15 minutos estará sendo consumindo 250 litros d’água. "Se gastarmos mais de 200 litros de água/dia, além de estarmos jogando dinheiro fora está sendo desperdiçados nossos recursos hídricos. Precisamos fazer o uso racional da água".

Confira o seu pronunciamento na íntegra:

Cuidar da água é cuidar da vida.

Hoje comemoramos o Dia Internacional da Água e estou feliz em ocupar a tribuna da Câmara Municipal de Divinópolis, para comemoramos juntos essa data.
Vou aproveitar o uso dessa tribuna para apresentar alguns dados porque devemos fazer o uso racional da água e também que cuidar da água é cuidar da vida; é um dever da sociedade. 

Por exemplo:
Se deixarmos uma torneira pingando ao cabo de um ano está sendo desperdiçando 11.200 litros d’água. Se usarmos por 15 minutos uma mangueira para lavarmos a calçada estará sendo consumindo 250 litros d’água, o que significa que estamos fazendo o uso indiscriminado da água. Se gastarmos mais de 200 litros de água/dia, além de estarmos jogando dinheiro fora está sendo desperdiçados nossos recursos hídricos. Se tomarmos um banho no máximo de 15 minutos podemos ficar com a consciência limpa e ficarmos limpo.

Como todos sabem a quantidade de água existente na terra não se altera, mas o volume de água potável está sendo perdido graças à poluição e contaminação provada por nos mesmos. Estudos recentes realizados mostram que mais de 38.000 crianças menores de 5 anos morrem por semana no mundo pelo uso de água imprópria ao consumo contaminadas por bactérias com escheriquia coli, salmonelas, shistosomose, cólera, hepatite A.

Precisamos fazer o uso racional da água.

E mais ainda proteger nossas nascentes. Assim como nascemos das entranhas de uma mulher, das entranhas da terra surge água como fonte de vida, criando e recriando a vida por onde passa.

Hoje já se calcula o consumo dos recursos hídricos utilizados na produção industrial e agrícola através de um conceito chamado Água Virtual, que analisa com mais precisão o impacto ambiental de cada produto em sua cadeia de produção.

Já imaginaram o quanto foi consumido de Água Virtual para
tomarmos uma xícara de café de 100ml? Foram consumidos na sua cadeia de produção em média 140 litros.

Para que você possa vestir uma calça jeans são consumidos na sua cadeia de produção 10.000 litros de água virtual. Quando vocês forem às compras lembrem-se desses números:

Para um quilo de carne bovina são gastos em média 15.000 litros. Carne suína; 6.000litros; carne de frango; 4.000 litros
Um quilo de banana; 500litros. Laranja 350 litros
Tomate 190 litros. Batata; 120 litros de água virtual.

No setor agrícola o Brasil hoje é o maior exportador de água virtual do mundo graças sua produção principalmente da soja.

Já imaginaram quantos milhões de m3/ano de água virtual Divinópolis importa, transforma e consume para manter seu crescimento econômico?

Hoje, 22 de março dia mundial da água, faço um apelo à população de Divinópolis para preservar nossas nascentes, todas as nascentes da bacia hidrográfica do Rio Itapecerica, pois a vida de cada um de nos depende de suas águas.

Assim como a água é capaz de regular a temperatura de nosso corpo, ela também é responsável para regular a temperatura do planeta.
Cumpre, portanto, que nos preocupemos com as degradações ambientais. Com os fatores que desencadeiam o Aquecimento Global que nos últimos anos tem interferido muito no ciclo das águas.

O regime das chuvas está sofrendo as conseqüências do calor que causam a evaporação rápida das águas dos oceanos, produzindo nuvens cada vez mais carregadas de eletricidade provocando tempestades seguidas de ventos fortes e relâmpagos, causando enchentes deixando um rastro de destruição e morte em todas as partes que acontecem este fenômeno. 

Além do mais, estas águas voltam para os oceanos com a mesma velocidade que de lá vieram.

Em outras partes do mundo é a seca que assola regiões inteiras.

A ONU estabeleceu que esse ano de 2011 como Ano Internacional das Florestas. Porque é sabido que a desertificação avança pelo planeta, tornando-se áridas e improdutivas várias regiões da terra o que já tem levado a miséria, a fome e a sede a populações inteiras e pior ainda será, a pressão demográfica provocadas pelos retirantes dessas áreas que podem causar transtornos de conseqüências imprevisíveis para os países vizinhos e também para o Brasil pelo seu potencial hidrográfico.

Estima-se que em 20 anos 48 países deveram enfrentar problemas pela escassez de água e afetará uma população de mais de 2.5 bilhões de habitantes.

Muitos de nos passamos a dar valor a alguma coisa só depois que a perdemos. Espero que com a água seja diferente.

Precisamos nos colocar do lugar daqueles, que já estão tão longe da água sofrendo com sua falta. Vocês já devem ter percebido que trato a água igual a um ser vivo, como uma espécie de ente querido, que não consigo viver sem ela, que faz parte de mais 70% do meu corpo, mas é a partir de nossos
pequenos gestos do dia a dia que podemos viver em harmonia com a água, sem poluí-la com detergentes, com chorumes que escorrem dos lixões e aterros sanitários, sem envenená-la com agrotóxicos, protegendo as matas ciliares de pequenos riachos e de rios, cuidando das nascentes d’água.

Quero fazer aqui dois depoimentos que muito me entristeceram.

Ao visitar uma cidade ao passar por uma ponte vi uma placa bem grande escrito “O Rio Pedi Socorro”. Parei pra ver, na realidade ali não estava um rio, mas uma imensa e caudalosa rede de esgoto correndo a céu aberto.
Em outro local um pescador ancorando sua canoa me disse:
Meu senhor os peixes estão escassos e o rio aqui agoniza no seu leito de morte.

Na década de 60 muitos ambientalistas foram até perseguidos por criticarem o uso de pesticidas como milagre da ciência para salvar as lavouras, ainda bem que os tempos mudaram. Hoje os setores produtivos, o poder econômico, os governantes, cientistas, organizações e a sociedade como um todo apesar de certas dificuldades estão falando a mesma língua em busca do Desenvolvimento Sustentável

No dia 25 desse mês a ONG Mata Atlântica, junto com o Programa de Ciência Ambiental e o Instituto de Geociência da
USP promove um Seminário com o Titulo “Cuidar da água é um desafio para a sociedade”. Hoje estamos aqui na Tribuna da Câmara Municipal de Divinópolis abrindo espaço para conscientizarmos que Cuidar da água é cuidar da vida.
Vou ser bem incisivo no final de minhas palavras, como fiz no meu livro Um Ponto no Infinito quando escrevi: O homem depedra a natureza como um inquilino irresponsável que além de não o pagar o aluguel destrói o imóvel. Quer queira ou não teremos de mudar nosso estilo de vida se quisermos continuar morando no planeta terra.

Ao finalizar peço aos nobres vereadores, que todo projeto urbanístico, e de crescimento econômico de Divinópolis fossem aprovados em observância aos critérios do Desenvolvimento Sustentável de nossa querida cidade.

Quero convidar a todos que me ouvem para apoiarem as iniciativas da ANBV (Associação Nascentes Bela Vista) criada em 02 de março desse ano, para juntos prestarmos relevantes serviços a nossa população.


Obrigado.
Ricardo Rocha.