Água, fonte da vida. Ajude a preservar

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

ALUNOS DO INSTITUTO NOSSA SENHORA DO SAGRADO CORAÇÃO VISITOU A NASCENTE BELA VISTA

Alunos do Instituto Nossa Senhora do Sagrado Coração - Divinópolis fizeram uma visita a Nascente bela vista nesta terça feira 25/08/15 o Presidente da ANBV.  Geraldo de Oliveira recepcionou os alunos e falou da importância de preservar este bem tão precioso que é nossas nascentes de água.



No esforço pela conscientização ambiental das pessoas e no incentivo pela adoção de práticas sustentáveis no dia a dia das comunidades, iniciativas estimuladas em projetos escolares têm um papel importante . 
As atividades  em sala de aula e no esforço escolar ajudam a transformar alunos em cidadãos conscientes de sua ação sobre o meio ambiente e multiplicam em casa, na família e na comunidade, idéias positivas e ecologicamente corretas este é o objetivo da ANBV.
Parabenizamos os professores do Instituto Nossa Senhora do Sagrado Coração, Marlí Amarante pires, Mary Parreiras Maia, prof. de Geografia e Suelem Machado Vieira Prof. de Ciências, que além das salas de aula  levam as crianças para os  espaços externos, passeios em áreas ambientais,
Este é um trabalho interdisciplinar com o tema HIDROESFERA  DE DIVINÓPOLIS.
  a muitos anos recebemos a visita das crianças do Instituto nas Nascentes Bela Vista,

Geraldo Pres. da ANBV: Parabenizo a vocês  professores pela atitude de trazer as crianças na nascente bela vista e a vocês crianças tenho a certeza que vocês estão levando um aprendizado muito importante e conscientes em cuidar do Meio ambiente, e  multiplicarão em casa e em sua comunidade o que aprenderam hoje aqui nas nascentes bela vista,
Os Professores elogiaram a Nascente Bela Vista,
Prof. Mary: Todo ano fazemos visitas em vários locais ambientais com os alunos e a Nascente Bela Vista é a única que teve melhorias e está muito bem preservada.
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             AGUA  É VIDA /AJUDE A PRESERVAR !

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Veja a situação de nossos recursos hídricos. Rio Para na barragem da Usina do Gafanhoto, Visita da ANBV dia 25/08/2015


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 Esse tapete verde é resultado dessa água turva e cheia de dejetos, poluição que serve de alimento para estas plantas. Isso deixa menos oxigênio na água e com essa situação os peixes sobem para poder respirar e são presas fáceis para as garças e outros, a ANBV vai acionar os Orgãos Ambientais para que tome uma providência urgente, pois a situação é muito grave.

Nesta foto do outro lado sentido centro industrial o tapete verde perde de vista, isto já ocorreu em



Isto já aconteceu no inicio de 2015 veja esta foto do G1
Do G1 Centro-Oeste de Minas
Aguapés proliferam em locais onde já foi feita retirada da planta (Foto: Reprodução/TV Integração)Aguapés proliferam em locais onde já foi feita
retirada da planta (Foto: Reprodução/TV Integração)

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Sr Darly Salvador Representou a ANBV, Associação Nascentes Bela Vista na 8ª Conferencia Estadual de Saúde do Estado de Minas Gerais.



    Darly Salvador: Meio Ambiente foi um dos temas debatido por mim . Uma das coisas mais triste que eu acho  é quando temos que expor a realidade do nosso município . Preocupante a questão de preservação de recursos hídricos em Divinópolis . Aprovamos varias propostas de politicas publicas na tentativa de coibir o descaso do setor publico .

O CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE MINAS GERAIS , ATRAVÉS DA COMISSÃO ORGANIZADORA DA 8ª CONFERENCIA ESTADUAL DE SAÚDE DE MINAS GERAIS PROMOVEU DIA 22/08/2015, SÁBADO, NO AUDITÓRIO DA UFMG, A PLENÁRIA ESTADUAL DE ENTIDADES MOVIMENTOS SOCIAIS SINDICAIS E POPULARES.
A PLENÁRIA TEVE COMO OBJETIVO ASSEGURAR A PARTICIPAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DO CENTRO OESTE QUE NÃO FORAM CONTEMPLADAS GARANTINDO A PARTICIPAÇÃO DE TODOS NA ELABORAÇÃO DE POLITICAS DE EQUIDADE E INTERSETORIALIDADE DO SUS,
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CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DO CENTRO OESTE MINEIRO: ANBV- ASSOCIAÇÃO NASCENTES BELA VISTA, SOS DO CÂNCER, Sindute Divinópolis, SINPRO,IRMANDADE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DO CARMO DO CAJURU,Adortrans Divinopolis, MOVIMENTO DE MULHERES-COLETIVO RETALHO DE FULOR ,INDÍGENAS CAXIXÓ DE POMPEU/MARTINHO CAMPOS DENTRE OUTROS.


FORAM ELEITOS DELEGADOS:
ANBV -   Darly Salvador
Sindute Divinópolis -Maria Catarina Laborê
SOS DO CÂNCER - LUCILENE APARECIDA DOS SANTOS
SINPRO - SIMONE DA SILVA LEITE.
CONGADEIROS - EDSON GERALDO EPIFÂNIO.
Adortrans Divinopolis - JOÃO PAULO PIMENTEL.
MOVIMENTO MULHERES - RAFAELA DOMINGUES VALE.


COMISSÃO ORGANIZADORA DA 8ª CONFERENCIA ESTADUAL DE SAÚDE DE MINAS GERAIS REGULAMENTO DA PLENÁRIA ESTADUAL DE ENTIDADES, MOVIMENTOS SOCIAIS, SINDICAIS E POPULARES Capítulo I - Dos objetivos Art. 1º O Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais, através da Comissão Organizadora da 8º Conferência Estadual de Saúde de Minas Gerais, atendendo o disposto nos artigos 14, 23, 33 e 36, 38 e 39 da deliberação CESMG Nº 005, de 18 de Maio de 2015 que dispõe sobre o Regimento da 8º Conferência Estadual de Saúde de Minas Gerais, e amparada nas Resoluções nº 500 e 501 do Conselho Nacional de Saúde, promoverão no dia 22 de Agosto de 2015, no horário de 08h às 18h, a PLENÁRIA ESTADUAL DE ENTIDADES, MOVIMENTOS SOCIAIS, SINDICAIS E POPULARES. Art. 2º São objetivos da Plenária Estadual de Entidades, Movimentos Sociais e Sindicais: 1) Assegurar a participação do público na elaboração de Políticas de Equidade e intersetorialidade do SUS propiciando a participação de novos e diferentes atores sociais na 8ª Conferência Estadual de Saúde de Minas Gerais; 2) Discutir o Tema e os Eixos da 8ª Conferência Estadual de Saúde e elaborar propostas específicas das entidades e movimentos sociais, sindicais e populares para a 8ª Conferência Estadual de Saúde de Minas Gerais; 3) Identificar as dificuldades de acesso dos movimentos sociais, sindicais e populares aos serviços, Conselhos e Conferências de saúde; 4) Indicar pessoas para a definição de delegadas e delegados pelo CES-MG, paritariamente, conforme as Resoluções 453/2012, 500/2015 e 501/2015 do Conselho Nacional de Saúde; e Alínea “e” do Art. 23 Deliberação CES MG nº 005 de 18 de maio 2015. Capítulo II - Da Participação Art. 3º São considerados participantes da Plenária Estadual de Entidades, Movimentos Sociais, Sindicais e Populares, as representações de entidades e movimentos sociais, sindicais e populares (i) supra municipais por Territórios de Desenvolvimento de Minas Gerais incluindo Regiões Ampliadas de Saúde; (ii) de base estadual; e (iii) federal centralizadas ou descentralizadas no estado.
§ 1º A Plenária contará com 160 participantes dos 16 Territórios de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais incluindo Regiões Ampliadas de Saúde, sendo que cada um desses Territórios, escolherá 02 representantes de cada Entidade ou Movimento obedecendo ao Art. 4º deste regulamento, limitados a 10 representantes por Território e que serão identificados pelas próprias lideranças das entidades e movimentos, organizados nos conselhos de políticas públicas, contatados e organizados pelas respectivas Superintendências Regionais de Saúde de Minas Gerais (SRS/GRS). § 2º Todas as entidades e movimentos sociais, sindicais e populares da Região Metropolitana de Belo Horizonte, conforme definido no caput deste Art. são convidados a participar da Plenária. § 3º As representações de gestores/prestadores de serviços de saúde e de trabalhadores da saúde, de âmbito estadual e federal, que serão indicados como delegadas e delegados deverão participar da Plenária, como convidadas e convidados, como pré-requisito para participação na 8ª Conferência Estadual de Saúde. Art. 4º As entidades, movimentos sociais, sindicais e populares participantes da Plenária deverão propor os nomes dos seus representantes, obedecendo ao Art. 33 §§ 2º, 3º e 5º e Inciso III do Art. 36 da Resolução CESMG nº 005/2015. § 1º Os critérios de inclusão e equidade a serem observados na escolha dos participantes da 8ª Conferência Estadual de Saúde de Minas Gerais são: I – Gênero, identidade de gênero e diversidade sexual; II – Étnico raciais, de modo a garantir representatividade aos diversos grupos que compõe as populações negra, indígena e as comunidades originárias e tradicionais, respeitadas as diferenças e proporcionalidades locais; III - Representatividade rural e urbana, considerando as trabalhadoras e os trabalhadores do campo e da cidade; IV - Geracional, estimulando, especialmente, a participação de entidades, coletivos e movimentos de jovens, de idosas e idosos, aposentadas e aposentados; V - Pessoas com deficiência e com necessidades especiais, patologias e doenças raras ou negligenciadas. § 2º A composição do conjunto total de Delegadas e Delegados da 8ª Conferência Estadual de Saúde, deverá garantir o mínimo de 50% de mulheres do conjunto total de cada delegação, nos termos do § 4°, do Art. 1°, da Lei n° 8.142, de 28 de dezembro de 1990, e nos termos da Resolução n.º 453/2012 do CNS, a representação das Usuárias e dos Usuários nas etapas Municipais. § 3º Todas as entidades e movimentos sociais e sindicais ao indicar os seus representantes para a Conferência devem observar o conjunto dos critérios de inclusão e equidade previstos no § 1º deste artigo.
 3 Capitulo III - Do credenciamento dos participantes Art.5° O credenciamento dos participantes oriundos de entidades e movimentos sociais, populares e sindicais e de convidados será realizado no dia 22/08/2015 de 07h30min às 10h. Capítulo IV - Do Desenvolvimento da Plenária Art.6°- A programação da Plenária Estadual de Entidades, Movimentos Sociais, Sindicais e Populares será: a) Mesa de abertura composta pela Comissão Organizadora da 8ª Conferência Estadual de Saúde de Minas Gerais e por representantes das Entidades e dos Movimentos Sociais b) Roda de Apresentação das pessoas presentes e movimentos para manifestação das dificuldades de acesso e acolhimento nas ações e serviços do SUS, nos Conselhos e nas Conferências de Saúde; c) Grupos de trabalho d) Plenária para apresentação pública de todas as propostas que foram elaboradas pelos grupos e) Reunião para a indicação de nomes, a serem submetidos à aprovação pelo Pleno do CES para participarem da 8°Conferência Estadual de Saúde na condição de delegadas e delegados. § 1º Os grupos de trabalho discutirão as especificidades e as políticas de equidade, de acordo com as realidades de cada movimento e elaborarão propostas que serão apresentadas na Plenária Final. § 2º As propostas específicas oriundas da Plenária de Movimentos Sociais, Populares e Sindicais serão identificadas e destacadas no Consolidado de Propostas das Plenárias e Conferências Municipais de Saúde ou incorporadas no caso de não terem sido identificadas ao Consolidado de Propostas. Art.7° Os grupos de trabalho contarão com Facilitadores, Coordenadores e Relatores. Capítulo V - Da indicação de nomes de delegadas e delegados para aprovação pelo Pleno do CES à 8ª Conferência Estadual de Saúde de Minas Gerais. Art. 9° Serão indicados os nomes de 240 delegadas e delegados para a 8ª Conferência Estadual de Saúde que serão apreciados pelo pleno do Conselho Estadual de Saúde de MG na reunião extraordinária do dia 24 de Agosto de 2015, compondo o critério de paridade entre os seus segmentos na Conferência: 50% usuários, 25% trabalhadores e 25% gestores/prestadores de serviços de saúde.
Art. 10 As Entidades e Movimentos Sociais, presentes na Plenária dos Movimentos Sociais Sindicais e Populares, reunir-se-ão separadamente para indicar nomes, observando o Art. IV deste Regulamento, a serem submetidos à aprovação pelo Pleno do CES para participarem da 8°Conferência Estadual de Saúde na condição de delegadas e delegados. Capítulo VI - Das Disposições Finais Art.11 As despesas com a preparação e realização desta Plenária Estadual de Entidades e Movimentos Sociais, Sindicais e Populares, preparatória para a 8ª Conferência Estadual de Saúde, correrão à conta de dotações orçamentárias da Secretaria de Estado da Saúde/Fundo Estadual de Saúde. Art. 12 Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Comitê Executivo da 8ª Conferência Estadual de Saúde. Art. 13 A organização da Plenária Estadual de Entidades e Movimentos Sociais, Sindicais e Populares é atribuição da Comissão Organizadora da 8ª Conferência Estadual de Saúde de Minas Gerais, conforme Alínea “e” do Art. 23 da Deliberação CESMG 05/2015. Art.14 Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação. Belo Horizonte, 11 de agosto de 2015.


                          

    Saúde e Meio Ambiente estão no CTI. e pede socorro.
  

Á ANBV, estará lutando sempre para que este senário mude.
 Queremos parabenizar ao Sr. Darly Salvador  que representou muito bem a ANBV. na 8ª Conferencia  Estadual de Saúde de Minas Gerais

Geraldo de oliveira 
Pres, da ANBV.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Mapa por Satélite Av. Catalão Nascente Bela Vista, 197-279 - Bela Vista, Divinópolis - MG,


Av. Catalão Nascente Bela VistaAv. Catalão Nascente Bela Vista

Mapa por Satélite Av. Catalão Nascente Bela Vista, 197-279 - Bela Vista, Divinópolis - MG, 35501-636, República Federativa do Brasil Mapaworld.com

Veja o mapa por Satélite Av. Catalão Nascente Bela Vista, 197-279 - Bela Vista, Divinópolis - MG, 35501-636, República Federativa do Brasil confira todas as imagens de satélite Av. Catalão Nascente Bela Vista, 197-279 - Bela Vista, Divinópolis - MG, 35501-636, República Federativa do Brasil
http://br.mapaworld.com/satelite/av-catalao-nascente-bela-vista-bela-vista-divinopolis-mg-republica-federativa-do-brasil.html


Av. Catalão Nascente Bela VistaAv. Catalão Nascente Bela Vista

22 DE AGOSTO, DIA MUNDIAL CONTRA O ESPECÍSMO.

A natureza não depende dos seres humanos,
os seres humanos dependem da natureza” – Conservation International
A questão não é: ‘eles podem raciocinar?’
Ou então, ‘eles podem falar?’
Mas, ‘eles podem sofrer?’” – Jeremy Bentham
É absurdo pensar que uma sociedade que oprime animais
será capaz de se tornar numa sociedade que não oprime pessoas” – Brian A. Dominick
A libertação animal também é uma libertação humana” – Peter Singer
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[EcoDebate] As sociedades humanas já criaram mecanismos para defender os direitos humanos e combater o Classismo, o Sexismo, o Escravismo, o Racismo, o Xenofobismo e o Homofobismo. Numa perspectiva antropocêntrica, as discriminações de humanos contra humanos são condenadas do ponto de vista econômico, social e ético. Mas os seres humanos continuam não reconhecendo os direitos da natureza e das demais espécies vivas da Terra. O homo sapiens se desenvolveu dominando e explorando o meio ambiente e destruindo os ecossistemas, esquecendo-se que a destruição da natureza é a destruição do habitat humano.
Os seres humanos se acham no direito de domesticar, aprisionar, explorar, segregar, escravizar, discriminar, matar e até torturar outros animais sencientes fora da raça humana. Os seres humanos criaram uma artificial diferença entre animais racionais e não racionais, estabelecendo uma distinção moral entre humanos e não humanos, onde só os primeiros seriam sujeitos de direito.
Contudo, esta auto-propalada inteligência não passa de uma ideologia para defender os privilégios de uma espécie sobre as demais espécies do Planeta. Na verdade o ser humano é um predador contumaz que não tem uma relação simbiótica com a natureza, como, por exemplo, as abelhas que vivificam as flores quando buscam a riqueza do néctar.
As abelhas ajudam a multiplicar as plantas e a difundir a biodiversidade na medida em que são os agentes de polinização da flora angiosperma (angeios = bolsa, e sperma = semente). O aumento das plantas com raiz, caule, folha, flor, semente e fruto ocorreu com o aumento das abelhas, borboletas, mariposas, passarinhos, etc. O enxame de insetos e aves polinizadoras é bom para a flora e os ecossistemas, enquanto que o enxame humano (e suas atividades antrópicas “extrai-produz-descarta”) é ruim para os insetos, a flora, as flores e a natureza.
O antropocentrismo acha incorreto usar a expressão “enxame humano” ou o termo “somos todos macacos”. A ideologia antropocêntrica considera que é um insulto comparar o ser humano aos animais. Quando ficam indignados com alguma injustiça, dizem: “Nem animal a gente trata assim”. Como se fosse justo tratar os animais com a crueldade que deveria ser banida do reino humano.
Dieta Vegetariana
150819b
Quase 70 bilhões de animais terrestres são mortos todos os anos para alimentar os cerca de 7 bilhões de seres humanos. São cerca de 10 animais mortos, anualmente, para cada pessoa. Segundo a FAO, a criação de animais domesticados, no mundo, a serviço do apetite do homo sapiens, atinge cerca de 200 milhões de búfalos, 800 milhões de cabritos, 1 bilhão de porcos, 1,1 bilhão de ovelhas, 1,45 bilhão de bovinos e dezenas de bilhões de galinhas. A pecuária ocupa 26% da superfície terrestre global. O Brasil tem o maior rebanho bovino do mundo, com cerca de 215 milhões de cabeças (mais gado do que gente).
O impacto da população de ruminantes, especialmente bovinos, sobre o meio ambiente é muito grande. O metano liberado a partir dos sistemas digestivos dos animais criados pela pecuária é responsável por 14,5% de todos os gases de efeito estufa emitidos pelas atividades antrópicas. O gás metano é cerca de 30 vezes mais potente que o efeito do dióxido de carbono no aquecimento do planeta (um boi gera 58 quilos de metano por ano). Portanto, a escravidão animal é ruim para a espécie escravizada e para a espécie escravocrata.
O consumo anual médio per capita de carne no mundo desenvolvido foi de cerca de 80 quilos em 2012 e está projetado para crescer para 89 quilos em 2030. Enquanto isso, no mundo em desenvolvimento foi de 32 quilos em 2012, projetado para crescer para 37 em 2030. Se gasta 15 mil litros de água para produzir um quilo de carne. Além de ser ruim para o meio ambiente, o consumo de carne também afeta a saúde humana. Segundo um estudo feito na Universidade da Califórnia, publicado no periódico JAMA Internal Medicine, as pessoas que não comem carne têm mais chances de ter uma vida longa, se comparadas com aquelas que têm uma dieta “carnívora”. Portanto, evitar a matança animal pode melhorar a qualidade de vida humana.
Sidarta Gautama (nascido por volta de 563 a.C. a 483 a.C.), o Buda, era vegetariano e defendia o direito dos animais. Pitágoras também era vegetariano. Vem de longe a defesa de uma dieta livre de carnes e o respeito aos animais. O vegetarianismo tem sua origem na tradição filosófica indiana, que chega ao Ocidente na doutrina pitagórica. Nas raízes indianas e pitagóricas do vegetarianismo, são ligadas a noção de pureza e contaminação, não correspondendo com a visão de respeito aos animais, como na doutrina budista e outras mais recentes. Por exemplo, eram também vegetarianos: Mahavira, Asoka, Empédocles, Plutarco, Porfírio, Ovídio, São Ricardo de Wyche, Leonardo da Vinci, John Ray, Thomas Tryon, Bernard Mandeville, Alexander Pope, Isaac Newton, Voltaire, George Cheyne, David Hartley, Oliver Goldsmith, Joseph Ritson, Lewis Gompertz, Ellen White, Johnny Appleseed, Percy Bysshe Shelley, Alphonse de Lamartine, Amos Bronson Alcott, William Alcott, Gustav Struve, Georg Friedrich Daumer, Richard Wagner, Liev Tolstoi,George Bernard Shaw, Romain Rolland, Élisée Reclus, Mahatma Gandhi, Franz Kafka, Isaac Bashevis Singer, Albert Einstein, entre muitos outros (Wikipedia).
Libertação animal
Peter Singer, no livro Libertação animal (1975) define o especismo como a discriminação contra certos seres baseada apenas no fato de estes pertencerem a uma dada espécie. O autor teve uma influência fundamental no movimento de Libertação Animal. Ele considera que todos os seres que são capazes de sofrer devem ter seus interesses considerados de forma igualitária e conclui que o uso de animais – nos moldes atuais – para alimentação é injustificável, já que cria sofrimento desnecessário. Assim sendo, ele considera que o vegetarianismo é a única dieta aceitável. Singer condena também a vivissecção, apesar de acreditar que algumas experiências com animais poderão ser realizadas se o benefício (por exemplo, avanços em tratamentos médicos, etc.) for maior que o mal causado aos animais em causa (Wikipedia).
Segundo Rodrigo Andrade, O abolicionismo animal é uma corrente de pensamento e militância que pretende livrar a fauna da escravidão. O que significa isso? Não comer nenhum produto de origem animal, não usar animais para nossa diversão nem para nossas pesquisas científicas, nem para vestimenta. É contra os zoológicos, as corridas de cavalo, os rodeios, as touradas, etc. O Abolicionismo é uma abordagem dos direitos animais que: 1) Requer a abolição da exploração animal e rejeita a regulação da exploração animal; 2) É baseada apenas na senciência animal e em nenhuma outra característica cognitiva; 3) Considera o veganismo a base moral da posição dos direitos animais e; 4) Rejeita toda violência e promove um ativismo em forma de educação vegana não violenta e criativa.
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Ainda segundo Rodrigo Andrade o que o ser humano fez de ruim com escravos humanos não chega perto dos horrores do que se faz com os animais. Escravos faziam trabalhos forçados, apanhavam quando desobedeciam ordens. Isso já é ruim o suficiente. Mas esses homens não eram brutalmente mortos para servir de alimento. Não eram obrigados a se exibir em rodeios para bêbados sádicos. Não passavam suas vidas em gaiolas sendo inoculados com doenças para pesquisas médicas. Não tinham a pele arrancada ainda em vida para virar um casaco. Escravidão é uma palavra fraca para o que se faz aos animais. Eles estão um degrau abaixo: são objetos.
A caça e a matança de animais selvagens
A humanidade está provocando a 6ª extinção em massa das espécies, gerando um grande desequilíbrio entre as áreas ecúmenas e anecúmenas no mundo. Milhares de elefantes são mortos cruelmente todos os anos para que alguns poucos humanos possam lucrar com o comércio de marfim e outros tantos humanos possam lucrar com a compra e venda de joias de marfim e objetos de decoração fabricados a partir das presas e do sacrifício de um dos animais mais fantásticos do Planeta. Centenas de rinocerontes são abatidos covardemente todos os anos para alimentar o comércio apenas do chifre, cujo preço no mercado negro vale mais que o ouro, chegando a 50.000 euros por quilo. Os criminosos cortam os chifres dos animais e vendem como remédio para diversos tipos de doença ou como porções afrodisíacas na China e no Sudeste Asiático.
A caça de animais selvagens é uma injustiça e uma covardia. O caso de maior repercussão ocorreu em julho de 2015, quando o leão Cecil, famoso espécime do Zimbábue, foi ilegalmente atraído para fora de uma área de proteção e morto simplesmente por diversão sádica. Estima-se que foi pago US$55 mil pela cabeça do animal, que tinha 13 anos, e era famoso por ficar tranquilo em fotos. Cecil usava um rastreador GPS em uma coleira para que caçadores não pudessem afastá-lo da área de proteção – mas o equipamento foi retirado justamente pelos seus assassinos. Ele foi atingido, primeiramente, por uma flexa, caçado durante uma perseguição de 40 horas e, por fim, morto com um disparo de arma. O responsável por este crime cruel é um dentista de Minessota chamado Walter Palmer. O americano é um caçador que está sendo procurado – mas, na internet, está sendo objeto de críticas e tratado como um representante do que há de pior na raça humana.
A morte do leão Cecil é um ato de barbárie que se soma a morte de tantos outros leões, tigres, elefantes, rinocerontes, gorilas, etc. Enquanto cresce a população humana, diminui a população animal, com uma redução drástica da biodiversidade. Desde que foi noticiado o assassinato de Cecil, ocorreu também a morte de um dos últimos cinco rinocerontes-brancos do norte existentes no planeta, restando portanto apenas quatro antes da extinção definitiva dessa subespécie. Assim, as únicas populações animais que crescem são aquelas confinadas e escravizadas com a finalidade de ir para os abatedouros, para enriquecer de proteínas a dieta humana.
150819d
Não há imperativo ético que justifique a crueldade contra os animais. Toda construção ideativa que tenta estabelecer uma distinção moral entre animais humanos e não humanos e dar direitos somente a uma espécie senciente, cai na armadilha da discriminação de espécie, o que é designado por especismo. A racionalidade que justifica o especismo é também a que justifica a discriminação e a opressão de grupos sociais minoritários ou considerados inferiores. A ideologia que legitima o Especismo é a mesma que ratifica o Classismo, o Sexismo, o Escravismo, o Racismo, o Xenofobismo e o Homofobismo.
Um trabalhador que reivindica direitos trabalhistas, uma mulher que protesta contra a violência de gênero, um escravo que busca a carta de alforria, raças discriminadas que lutam contra o racismo, migrantes que protestam contra a xenofobia, homossexuais e transgêneros que reclamam da homofobia – todos juntos – deveriam unir forças na mobilização contra o especismo. A libertação animal também a libertação das minorias e das maiorias humanas. Todas as pessoas, em suas diferentes identidades e inserções sociais, deveriam participar das atividades, no dia 22 de agosto, do DIA MUNDIAL CONTRA O ESPECÍSMO.
Referência:
ALVES, JED. Demografia, Democracia e Direitos Humanos, Texto Discussão n. 18, ENCE/IBGE, RJ, 2005